Okinawa, situada a 480 quilômetros ao sul da extremidade do Japão (continente) e dista a 1.600 quilômetros de Tóquio, é uma ilha pequena, com uma área de aproximadamente 115 quilômetros quadrados com um clima subtropical, podendo ocorrer até 45 tufões em um único ano.
A cultura antiga de Okinawa caracterizava-se por uma tradição matriarcal bem definida. Era formado por um rei e uma grande sacerdotisa, da qual as tropas quando enviadas para a guerra, eram em nome da grande sacerdotisa e não ao rei, pois as deusas eram vistas como as verdadeiras protetoras dos seres humanos por eles.
Constantemente em guerra foram unificados em 1429 os Três Reinos (do Norte, do Centro e do Sul), por Sho Hashi, fundador da dinastia Sho. Durante esta dinastia foi estabelecida a proibição da propriedade provada de armas. Eis que graças ao lucrativo comércio com a China, Japão continental e com o restante do sudeste da Ásia, o reino de Ryukyu floresce até ser invadido, em 1609, pelo samurai de Satsuma, um feudo em Kyushu considerado o mais guerreiro do Japão.
Apesar de terem sofrido materialmente, os okinawanos mantiveram sua rica e espiritualizada cultura centrada em música, poesia, dança e na celebração da vida em geral. Os senhores de Satsuma mais tarde, impediram a importação de armas pelo governo, para afins de autodefesa.
Muitos se admiravam de como um povo conseguia viver em paz e ordem sem recorrer a armas, porém, isto não seria sinônimo de que eles fossem fracos e indefesos.
Como Okinawa esteve em contato estreito com a China por séculos, não é de se surpreender que “mão chinesa” (significado original de Karatê), viesse deste convívio já que os okinawanos aprenderam diversas formas de boxe chinês e, com o passar dos séculos, foi criada pelas classes altas de Okinawa, formas mais nativas de arte marcial.
As artes marciais em Okinawa eram praticadas em segredo, para evitar sua observação por parte dos senhores de Satsuma como das escolas rivais. Muitos movimentos do Karatê foram engenhosamente incorporados à dança folclórica de Okinawa.
A prática de artes marciais em Okinawa, na época, nunca teve o apoio popular e tampouco existia dojos para os treinamentos. O karatê era praticado à noite, atrás dos muros de jardim, no interior das florestas ou ao longo das praias desertas.
Em contraste com o Japão, onde as técnicas eram cuidadosamente catalogadas em rolos de pergaminho e as linhagens de transmissão claramente delineadas, em Okinawa quase nada era escrito e mantido em registros, o que tornava praticamente impossível chegar a qualquer conclusão concreta sobre a história das artes marciais na ilha.
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